ENTENDA O QUE SÃO SUPERALIMENTOS E COMO INCLUIR NA DIETA

  

Superalimentos fazem bem para a saúde quando consumidos em pequenas quantidades — Foto: Reprodução/Unsplash

Superalimentos fazem bem para a saúde quando consumidos em pequenas quantidades — Foto: Reprodução/Unsplash


Entenda o que são superalimentos e como incluir na dieta

No grupo dos superalimentos, açaí, cúrcuma e batata-yacon possuem alta concentração de nutrientes; entenda a diferença entre eles e os alimentos funcionais

Por Sonia Schneiders, Receitas

17/04/2023 06h01  Atualizado há uma semana


Você sabe o que é um superalimento? E qual a importância deste grupo de alimentos para a nossa saúde? Alessandra Luglio, nutricionista consultora da Greenpeople, destaca que eles possuem uma altíssima densidade e qualidade nutricional, por isso, quando consumidos em pequenas quantidades, são muito benéficos para a saúde.

“São alimentos que têm concentrações muito altas de determinados nutrientes, que, consumidos em pequenas quantidades, têm grande impacto na vida das pessoas”, ressalta a profissional.

Citando o matcha, a spirulina e o açaí, ela traz outros exemplos, incentivando o consumo. “Alimentos com fibras prebióticas, como batata-yacon, a cúrcuma, que é um tempero rico em substâncias de compostos bioativos de ação anti-inflamatória”, completa a especialista.

Alessandra reforça que estes não são itens básicos, comuns nos cardápios dos brasileiros, como arroz, feijão, batata-inglesa, ingeridos na dieta para bater meta calórica do dia. “São alimentos de concentração muito alta de micronutrientes, vitaminas, minerais e nutrientes com outras funcionalidades no corpo como antioxidantes, anti-inflamatórios que tenham papeis na influência dos nossos hormônios. Alimentos superconcentrados em determinados nutrientes”, destaca.

Segundo a Associação Nacional de Atenção ao Diabetes, ANAD, o termo surgiu em 2004, em uma obra do Dr. Steven G. Pratt, médico norte-americano, autoridade mundial reconhecida na prevenção de doenças oculares. Pratt dá palestras sobre os benefícios de uma dieta baseada em consumir alimentos integrais e adotar escolhas de estilo de vida saudáveis.

Além dos já citados por Alessandra, de acordo com a ANAD, também são considerados superalimentos: salmão, brócolis, espinafre, chá verde, maçã, abacate, feijões, canela, chocolate amargo, frutas secas, azeite extravirgem, alho, mel, kiwi, iogurte, cebola, laranja, romã, abóbora, soja, tomates, carne de peru e nozes.

Diferença entre superalimento e alimento funcional



Para entender o que diferencia estes dois grupos, Alessandra Luglio primeiramente explica o que são os alimentos funcionais: “Eles têm uma terminologia já conhecida, até dentro do mundo acadêmico, pois, além de nutrir e fazer o básico da nutrição, eles têm funcionalidade no nosso corpo. Por exemplo: verduras como chicória possuem fibras probióticas, isso acontece também com a aveia. Além de nutrir, ao consumir regularmente, elas melhoram nossa microbiota intestinal”, destaca.


Existem alimentos que correspondem aos dois grupos?



Alessandra Luglio conta que alguns superalimentos também são considerados alimentos funcionais, tipo o café, que é convencional, mas tem funcionalidade, já que contém cafeína e ela tem papel especial no nosso estado de alerta, estimulando nossa atenção, funções cognitivas e possui influência no metabolismo, intensificando nosso gasto calórico.

“A diferença entre os funcionais e superalimentos é bastante sutil por conta de que muitos superalimentos são funcionais, mas nem todos funcionais são superalimentos”, pondera a especialista.


Fonte:https://receitas.globo.com/blog/alimentacao-e-saude/entenda-o-que-sao-superalimentos-e-como-incluir-na-dieta.ghtml

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